quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E a presença se faz

Naqueles momentos em que o desespero parece ser maior, essa "tal força superior" se faz presente. Apesar da tamanha angústia do dia de hoje, novamente em pequenos momentos me encontro em comunhão - apesar de ainda ter o coração esmagado.

Novamente, aquela voz me diz que não estou só e em seguida recebo tão gratas surpresas.

A vontade é de dançar! Aquela dança que agita cada milimetro de meu corpo e me transporta para um outro mundo e do qual sempre saio purificada. Nesse momento sinto falta daquele suor que escorria pela face ao final de um momento de improvisação, improvisação sem pretensões, sem pensamentos, sem exigências.

Vejo hoje que a dança era o meu encontro comigo mesma e hoje percebo o qual difícil novamente está de me encontrar. Será que de fato, ainda há alguém aqui?

Gostaria de colocar no google maps o destino "até mim mesma" e que fosse possível que ele me ensinasse uma nova rota. Mas acho que isso não será possível. Ás vezes a vontade chega a ser um desejo de por um fim a tudo isso, mas ao mesmo tempo sei que não teria essa capacidade e nem iria tão longe assim.

Acho que cometi um grande erro de reler coisas que escrevi aqui e a vontade é de deletar tudo, por que fico me sentindo ainda mais idiota. Afinal o que um relato anônimo de desespero interior interessaria para outro alguém que não a mim mesma? E por no fim, achar que o primeiro texto daqui foi o único que realmente escrevi com minha alma, sem pretensões, sem desejar agradar, foi um momento de purificação. Sem julgamentos.

Sou uma covarde! Alguém grita aqui dentro: Sou uma covarde!

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