sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

...

Tem dias em que tudo simplesmente sai fora do eixo. Não é possível acertar. Cada passo acaba soando como erro, cada pensamento te conduz para uma instância de pavor.

Tudo estava carro, de repente um peça sai fora do eixo...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Indo.....

Caminhando por ruas incertas, surgindo sempre a dúvida sobre por que esquina dobrar. Uma busca que parece não ter fim, não que esteja preocupada com o fim, mas queria apenas encontrar a direção correta a seguir.

Por vezes, me sinto suja. Por outras quando a entrega ocorre ao mar, a alma encontra finalmente paz, como se mais nada fosse preciso para seguir.

Medo do desconhecido. Medo de enfrentar e me deparar com aquilo que nao posso aguentar.

Queria melhor entender as mensagens, queria ser capaz de ver nas entrelinhas, de me comprometar com esta vida que se apresenta....

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"... carregue sua fé no céu que está em seu peito..."

Buscas....

Um novo ano chegou. Como todo ano os últimos minutos foram de pés na areia, barulho do mar, brilho no céu, família reunida, mas ao mesmo tempo, sem saber bem como explicar, tudo foi diferente. Os pés estavam na areia, a cabeça estava tranquila, a alma se sentia em paz. Entrar no mar foi como uma dádiva. É parece que este ano promete.

Comecei a escrever por aqui no último ano e depois me arrependi, mas hoje sem explicações senti vontade de novamente escrever. Para quem? Por que? Hoje já não me interessa, o que realmente desejo é simplesmente colocar para fora e a escrita sempre foi minha melhor escolha.

Como disse, o ano parece que começou diferente, depois de um grande turbilhão senti na virada, simplesmente paz. Encontrei conforto em um abraço apertado e um olhar carinhoso, que me protege e e faz querer sempre ir além.

Claro que muitos questionamentos continuam aqui dentro, a diferença é que dessa vez eles não surgem em forma de conflito. As conversas continuam silenciosas, mas agora encontro tempo para realmenteouví-las. Quero um ano diferente! Chega de sofrimento, principalmente do sofrimento antecipado, de simplesmente ficar pensando em como seria e deixar passar.

Ah no último mês do ano, entrei em real contato finalmente, com algo que tinha muita vontade, mas a vergonha, o medo, o sofrimento antecipado não permitia: o yoga! Por enquanto, foi apenas um mêszinho de aula, mas acho que posso arriscar e dizer que já fez muita diferença. Para muitos pode parecer bobagem, mas para mim essa pequena diferença significa muito!

Escrevo sem olhar para trás, então talvez muitas coisas não faam nexo. Caso alguém tenha lido até aqui, então me desculpe, mas escrevo conforme minha cabeça funciona.

Ainda tenho medo do desconhecido, medo de ter me perdido e não conseguir encontrar o caminho, as ao mesmo tempo, sinto que comecei a caminhar em direção ao centro. Minha busca se focou no "centro". O meu centro.

Sei da longa jornada que tenho pela frente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Re-equilibrar!

Esse inesgotável desejo de re-equilibrar.Sinto como se partes houvessem se separado e que agora é tempo de reconstruir. 

Engraçado como nesses últimos dias após começar aqui a escrita, as conversas interiores diminuiram. Não sei se é o cansaço ou se algo que começa a mudar, mas elas ficaram bastante distantes nesta semana.

Mas o anseio por mudanças aumenta a cada dia. Alguns caminhos me parecem tortuosos e claro geram um tanto de medo. Será de fato este um caminho inevitável? Daqueles em que não importa o quanto demore, de fato vou ter que acabar enfrentando?
O corpo grita pedindo passagem!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma pequena ajuda de Osho

"...Sofremos por que não estamos conscientes do que fazemos, do que pensamos, do qeu sentimos - por isso, estamos nos contradizendo o tempo todo. As atitudes vão numa direção, os pensamentos em outra, os sentimentos sabe-se lá para onde. Continuamos a nos estilhaçar, a ficar cada vez mais fragmentados. Isso é que é sofrimento - perdemos a integração, a unidade. Ficamos totalmente sem centro, somos mera periferia..." Osho

Nenhum outro dizer poderia melhor trduzir como me sinto nos dias de hoje. Onde está o centro?
Sinto apenas pedaços.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E a presença se faz

Naqueles momentos em que o desespero parece ser maior, essa "tal força superior" se faz presente. Apesar da tamanha angústia do dia de hoje, novamente em pequenos momentos me encontro em comunhão - apesar de ainda ter o coração esmagado.

Novamente, aquela voz me diz que não estou só e em seguida recebo tão gratas surpresas.

A vontade é de dançar! Aquela dança que agita cada milimetro de meu corpo e me transporta para um outro mundo e do qual sempre saio purificada. Nesse momento sinto falta daquele suor que escorria pela face ao final de um momento de improvisação, improvisação sem pretensões, sem pensamentos, sem exigências.

Vejo hoje que a dança era o meu encontro comigo mesma e hoje percebo o qual difícil novamente está de me encontrar. Será que de fato, ainda há alguém aqui?

Gostaria de colocar no google maps o destino "até mim mesma" e que fosse possível que ele me ensinasse uma nova rota. Mas acho que isso não será possível. Ás vezes a vontade chega a ser um desejo de por um fim a tudo isso, mas ao mesmo tempo sei que não teria essa capacidade e nem iria tão longe assim.

Acho que cometi um grande erro de reler coisas que escrevi aqui e a vontade é de deletar tudo, por que fico me sentindo ainda mais idiota. Afinal o que um relato anônimo de desespero interior interessaria para outro alguém que não a mim mesma? E por no fim, achar que o primeiro texto daqui foi o único que realmente escrevi com minha alma, sem pretensões, sem desejar agradar, foi um momento de purificação. Sem julgamentos.

Sou uma covarde! Alguém grita aqui dentro: Sou uma covarde!